ABSTRACT
Resumen (descriptivo): El objetivo de este artículo es realizar un análisis del movimiento social contra la militarización y la violencia en Ciudad Juárez desde una perspectiva de juventud e intergeneracional. A partir del trabajo etnográfico, las entrevistas en profundidad y la revisión hemerográfica se pretende indagar en torno a ¿cómo surge y se desarrolla el movimiento contra la militarización y la violencia?, ¿cómo participaron los/as jóvenes en dichas movilizaciones?, y ¿qué discursos, acciones y estrategias desplegaron los/as jóvenes para oponerse a la presencia militar en la ciudad? Uno de los principales hallazgos es que los/as jóvenes ocuparon un importante papel en la creación de nuevos marcos interpretativos y repertorios de acción que se opusieron tanto a los discursos oficiales que justificaba la presencia militar en la ciudad como a los discursos despolitizadores del diálogo y la paz sin justicia.
Abstract (descriptive): The main purpose of this paper is to investigate the social movement against militarization and violence in Ciudad Juarez - a city on the northern border of México with the U.S. -, through inter-generational and youth perspectives. The article describes the author's ethnographic work, depth interviews and hemerographic research in order to better answer questions such as, "How has the anti-militarization movement emerged and continues to develop in this context?; What discourse, actions and strategies are implemented by young people during the struggle against the military occupation in their city? The research finds that organized young people in this context occupy an important place in the creation of new interpretative boundaries and alternative repertoires of action, that stand both against the official rhetoric of justifying the military occupation, as well as against those that work to depoliticize the dialogue or reclaim "peace" without demanding justice.
Resumo (descritivo): O objetivo desse artigo é analisar o movimento social contra a militarização e a violência na Cidade de Juarez (Fronteira com Estados Unidos, ao Norte do México), do ponto de vista da juventude e intergeracional. A partir do trabalho etnográfico, realização de entrevistas à profundidade e revisão hemerográfica, pretende-se indagar: Como esse movimento contra a militarização surge e se desenvolve; e quais discursos, ações e estratégias foram implantadas pela juventude, em franca oposição à presença militar nessa cidade fronteiriça. O principal argumento que emerge do presente estudo pode ser resumido da seguinte maneira: A juventude, nesse contexto, ocupa um importante papel na criação de novos marcos interpretativos, por sua vez, relacionados a repertórios alternativos de ação política, que se opõe de forma rotunda, tanto aos discursos oficiais que justificam a presença militar, como àqueles despolitizadores do diálogo e de uma ideia de "paz" sem (outra ideia de) justiça.
